O uso da internet como ferramenta de campanha na eleição de Barack Obama é um exemplo claro de como determinado meio de comunicação pode influenciar sobre as decisões e sobre os rumos do poder.
Obama utilizou a internet para conseguir fundos para sua campanha, mas mais do que isso, a internet fez de Obama uma pessoa mais próxima daqueles para quem discursava. Quando, na história das eleições, poderíamos imaginar que um candidato à presidência do país mais poderoso do mundo divulgaria suas idéias por meio de vídeos postados em um site de perfil colaborativo como o You Tube?
A utilização da internet na Campanha de Obama foi uma estratégia inteligente, pois significou um avanço na popularização dos novos perfis da comunicação. Os sistemas emergentes – bottom up – simbolizam o exercício da democratização na web, já que propiciam a inserção de conteúdos completos sem a regulamentação de um controle central, como ocorre nos sistemas top-down.
Saber como utilizar uma ferramenta de comunicação foi um excelente diferencial para Barack Obama, que agora tem em suas mãos o poder.
Aguardaremos, saberá ele usá-lo?
Um comentário:
Pois é...um assunto interessante de se abordar, mas a eleição americana é diferente de tudo. O grande show, o grande evento que é a eleição americana - a começar das primárias - não é referência. A relação eleitor-candidato é tão diferente, que o financiamento da campanha vem de pessoas físicas. Por isso, apesar de achar o máximo a utilização intensa da internet em campanha, acho que ainda é uma realidade muito distante dos outros países.
No Brasil então, nem se fala, afinal, um país que engatinha nas telecomunicações e onde internet banda larga ainda é artigo de luxo e provedores ganham dinheiro para permitir o acesso à internet, não terá uma "eleição virtual" nunca!
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